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05 março 2011

Shifters #1 - Stray, de Rachel Vincent

Olá amigos, hoje trago uma obra que promete ser tudo de bom, porém, ainda não há previsão para uma versão em português.
 
Abaixo a resenha da amiga Jaqueline do blog Na Prateleira:
Para amantes de livros com enredo sobrenatural, trago uma novidade: Stray, da escritora norte-americana Rachel Vincent. O livro é o primeiro da saga Shifters, série com 6 publicações já lançadas nos EUA. Entrei em contato com a autora hoje e, de acordo com ela, os direitos ainda não foram comprados por nenhuma editora brasileira. Fica a dica de um excelente livro, mas, infelizmente, só para quem pode lê-lo em inglês.

Sinopse (minha tradução da sinopse oficial): Há apenas oito castas de mulheres werecats... E eu sou uma delas. Eu me pareço com qualquer americana estudante de faculdade. Mas eu sou uma werecat, uma metamorfa, e vivo em dois mundos. Apesar dos recursos de minha família e do meu Orgulho, eu escapei à pressão de perpetuar minha espécie e criei uma vida normal por minha conta. Até a noite em que um extraviado atacou. Fui alertada constantemente sobre os Extraviados - werecats sem Orgulho, que buscam alguém como eu: mulher, atraente e fértil. O afugentei, mas depois descobri que duas companheiras tinham desaparecido. Esta situação de perigo foi o que o meu Orgulho precisava para me colocar novamente sob sua proteção. É, tá certo, mas eu não sou nenhum gatinho manso. Eu vou dar um jeito no que, ou em quem, precisar para encontrar minhas amigas. Cuidado, extraviados, porque eu tenho garras e eu não tenho medo de usá-las.

Apesar do meu receio inicial de ler uma história que tem como enredo principal werecats (homens e mulheres que se transformam em gatos), o livro me surpreendeu. A trama é bem trabalhada, os fatos são bem amarrados e os personagens bem construídos. Apesar de se auto classificarem como “gatos”, quando se transformam os werecats se parecem com panteras bem intimidantes.

Em Stray, conhecemos Faythe Sanders, a única filha do Orgulho central do sul. Devido a uma característica biológica dos werecats, existem poucas mulheres entre a espécie, o que faz delas tão especiais. Mas Faythe tem um espírito livre, ela gosta de aventura, foi criada junto de 4 irmãos, então tarefas domésticas não são para ela. Desde o início do livro fica claro que ela não tem o dom para ser responsável pelo legado de formar uma família.

Por outro lado, apesar de fugir de suas obrigações, Faythe demonstra em vários momentos respeito pelo Orgulho e suas regras. Ela demonstra gostar de ser o que é, mas não suporta ter que levar nas costas o compromisso de dar continuidade a família. Em vários momentos o leitor é capaz de compartilhar a frustração da personagem. Faythe é uma personagem forte e conduz de forma intensa toda a história. O livro é narrado em 1ª pessoa, através do seu ponto de vista.

Além dela, outro personagem marcante é Marc Ramos, um dos empregados mais fiéis do Orgulho e também ex-namorado (e eterno apaixonado) de Faythe. Ele tem um passado misterioso (que acredito que será melhor explicado nos próximos livros), é forte, decidido, um líder nato, mas apesar disso tudo é romântico e muito charmoso. Por ficar irritado com facilidade, as melhores cenas de confronto são dele. A autora trabalhou bem o personagem, colocando características peculiares ao Marc, tanto que em alguns pontos o leitor já pensa conhecê-lo e até consegue prever seus próximos passos.

As cenas de romance não são melosas, mas também estão longe de serem frias. O livro inteiro é tenso, com grande apelo sexual, apesar de nada ser narrado de forma explícita. Por existirem poucas mulheres entre a espécie, mesmo os sumiços centrais da história são relacionados a procriação dos werecats. Entre outras coisas, isso é um dos motivos que faz o livro mais voltado ao público adulto, na minha opinião.

Se tem algo que talvez seja negativo na história são os poucos cenários. O livro todo é narrado em 4 lugares. Mas de forma alguma isso tira a qualidade da trama. Sinceramente gostei muito da história e já encomendei o segundo livro na Livraria Cultura (por R$ 17,61, achei baratíssimo!).

A palavra “Stray” em inglês é usada para definir um animal doméstico selvagem, é difícil explicar porque não temos palavra semelhante na língua portuguesa, mas é como se fosse “Gato Selvagem”, ou algo assim. Por isso usei o termo “Extraviado” como muitos fãs brasileiros têm usado.

A autora tem um site muito legal, com bastante informações sobre a saga. Dá uma conferida: http://rachelvincent.com/. Lá além de dados sobre a saga Shifters, como livros que a compõe e mapa dos territórios do Orgulho, tem o primeiro capítulo disponível em pdf e algumas informações sobre sua outra saga literária, a Soul Screamers.

Como disse no início, entrei em contato com a Rachel Vincent e ela disse que os direitos ainda não foram comprados no Brasil. E aí, editoras brasileiras, estão esperando o quê?! O livro é muito bom! Dêem uma olhadinha no tweet que a autora escreveu para o Na Prateleira:


Clique na imagem para ampliar

A série Shifter é composta de 6 livros (cada capa mais legal que a outra):


#1 – Stray (para ver a capa do livro em outros países, como Itália e França, clique aqui)


#2 - Rogue

#3 - Pride


#4 - Prey


#5 - Shift


#6 - Alpha

Fica a dica de um excelente livro. Recomendo!

Ficha Técnica:

Título Original: Shifters 1 - Stray
Autor: Rachel Vincent
Ano de lançamento nos EUA: 2007
Editora: Mira
Fonte: Na Prateleira

Um comentário:

  1. Parece ser bem interessante.
    Nunca tinha ouvido falar.
    E as capas são todas LINDAS!!!

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