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06 setembro 2009

Lesão corporal, não! Tentativa de assassinato.

Olá amigos, mais uma vez, eu divulgo aqui o caso do Kizzy Ysatis, um escritor que junto com a sua amiga passaram por maus lençóis na Casa Noturna Lôca. Liz ficou com marcas nos braços e Kizzy foi espancado quase até a morte!
Indignação total! Eu conheço o Kizzy e sei que ele jamais começaria com um ato de violência, ele é um poeta, um escritor, um cara de palavras, ele não precisa de força bruta para resolver os problemas.

O Kizzy, mesmo sentindo muita dor, não só no corpo, mas na alma (essa sim demora para cicatrizar) por toda essa violência e humilhação contou o caso o qual coloco abaixo, suas palavras deixadas em seu Orkut:


Palavras do Kizzy:

Amigos, com vocês não me sinto sozinho.

Como todos sabem, quase morri na manhã de ontem quando saia da casa noturna A Loca.

Resumo: não teve muita conversa. Berraram; eu berrei. Tacaram-me no canto, seguraram meus braços e o gerente e seguranças me espancaram brutalmente. Se a policia não chega, eu teria morrido e a Liz, talvez, teria sido estuprada porque o cara que a segurava a jogou no chão e estava com o corpo em cima dela. Eis a conspiração, alguns dos seguranças são policiais, todos se conheciam e a policia nos tratou com descaso e indiferença. Faltou rirem ou terminarem de matar.

Discutimos por causa da comanda, eles intimidam te deixando constrangido moralmente, gritando e falando alto, para a gente pagar o que for preciso para não passar vexame, mas como viram que eu não estava nem aí, desceram o cacete com uma covardia indizível. Tudo foi muito rápido e, imobilizado num canto escuro, fizeram a festa. Meus olhos foram as primeiras vítimas. Depois do vigésimo oitavo soco nos olhos, não via mais nada, mas ouvi o momento que os ossos da cabeça começaram a quebrar devido à insistência dos golpes. Socos, chutes e afins.

Os médicos não conseguiram entender e alguns não acreditaram que eu não tenha perdido a consciência; que não tenha desmaiado, mas como desmaiar ouvindo os gritos da sua amiga e não poder fazer nada para ajudá-la?

Os gritos da Liz me apavoravam (socorro! me soltem! não fiquem olhando, façam alguma coisa! vão matar meu amigo! pára! pelamordedeus, pára! vocês estão matando ele! vão matar meu amigo! me soltem! sai de cima de mim, paaarraa vocês estão matando ele! estão matando meu amigo etc), e, por mais que me esforçasse, não consegui me soltar. Ela gritava porque estava traumatizada com o que via acontecer a olhos vistos: violência de quem atacava, omissão de quem via. Vilania da hostess, uma travesti vesga que sorria, e que, depois de terminada a sessão tentativa de assassinato, abaixou o rosto cinicamente quando a encarei.Liz gritava tentando me salvar e certa da minha morte, e eu em desespero porque os gritos dela me atingiam a alma.Minha família toda em estado de choque.

Meus amigos e toda a cena estiveram unidos na denuncia.

Acabei de acordar, tive alta depois de 26 de internação para observação e exames: tomografias, raios-x, exames e exames. Resultado: fratura craniana, hematomas por todo o corpo, nenhum órgão se rompeu, a cabeça está rachada, mas a cuca ainda vive, o coração bate e chora, bate e chora.

A REVOLTA É MUITO GRANDE.

Mas depois que vi o barulho que fizeram (e isso só foi o começo), descobri o quanto não estou sozinho e que nossa massa é grande e não sou um, sou muitos. Somos muitos. E é isso que importa.Não suportei me olhar no espelho: vomitei e chorei. Minha face hoje estava beeem melhor mesmo ainda parecendo um monstro. As fotos que postei no Orkut não traduzem a monstruosidade inchada que eu estava no hospital.Estou sedado. Os médicos disseram que vai desinchar ainda mais. Já fiz o corpo de delito (corpo do Benito), as providências legais estão sendo tomadas.

Vamos divulgar nossa indignação, vamos lutar contra a violência gratuita: "Monstros reais andam normais".


A Loca é uma casa que apóia a violência, devia estar fechada!

A Secretaria de Segurança Publica comunicou que já comum por lá, providências já foram tomadas e muitas pessoas importantes começaram a se unir a respeito. O Jeito é não ir a esta casa e denunciar a violência sempre que acontecer, seja onde for e com quem for.

05 setembro 2009

INDIGNAÇÃO TOTAL!

Olá amigos,

sempre que escrevo aqui é para dar uma dica de leitura, algo para fazer bem, divertir. Algo para estimular a leitura de vocês. Infelizmente hoje não vou falar de uma dica de leitura. Estou aqui para expressar a minha mais profunda indignação pelo que aconteceu com duas pessoas que admiro muito, uma delas, Kizzy Yzatis, eu já conheço há alguns anos e já bati bons papos com ele, inclusive já falei dele aqui no blog algumas vezes, a outra é a Liz Marins, filha do José Mojica Marins (conhecido por interpretar o personagem Zé do Caixão e ser um dos pioneiros do cinema nacional).


Fiquei completamente chocada ao saber que Kizzy e Liz foram agredidos pelos seguranças da casa noturna Lôca na madrugada do dia 4/09 e segundo a Liz, o Kizzy foi violentamente agredido por 4 seguranças de um só vez e a Liz foi imobilizada violentamente por mais um segurança.


Sabe o que é pior nisso tudo, ambos comemoravam o aniversário de Liz e nenhum deles é violento, muito pelo contrário, são pessoas educadíssimas e muito gentis. Quem já se viu ser agredido por pessoas que justamente tem a função de ajudar a evitar os problemas? Isso é o que dá essas casas noturnas saírem contratando pessoas sem qualquer preparação psicológica para lidar com o público.
Agora o Kizzy está hospitalizado e muito machucado! Seu rosto estava muito ferido, segundo a foto colocada no site o Globo, que não coloco aqui por respeito ao querido Kizzy, que não merece essa divulgação negativa de sua imagem.


Meus queridos amigos que lêem esse blog, um conselho: evitem ir a esses lugares assim, pois se essa covardia ocorreu com duas pessoas famosas do meio cultural, pode também ocorrer com vocês.
Infelizmente nesse mundo desvairado a gente nem pode mais curtir uma balada em paz! Se não corremos o risco de ser assaltados, corremos o risco de ser espancados!

Diante de tanta indignação eu peço aqui para todos os amigos que lêem este blog que não importa a sua crença, rezem pelo nosso amigo Kizzy para que ele melhore e não fique com seqüelas. Rezem para que ele e a Liz tenham justiça!




Abaixo transcrevo a matéria que saiu nos sites O Globo e Redevampyrica:


Nesta última madrugada do 4 de setembro Liz Marins (cineasta e atriz que interpreta a personagem Liz Vamp e é a fundadora do Dia dos Vampiros, uma importante campanha humanitária) e o escritor Kizzy Ysattis (autor de Clube dos Imortais entre outros livros) foram agredidos por seguranças do clube “Lôca” aqui em São Paulo - ao final da comemoração do aniversário da cineasta celebrado lá, junto a alguns amigos e amigas - quando a maior parte deles já não estavam mais presentes.
Foi um verdadeiro ato criminoso de brutalidade gratuita e que revela odespreparo de integrantes da equipe de segurança e de integrantes da própria gerência da casa - no trato com o seu público.Uma atrocidade sem tamanho, que desfigurou sevéramente a face de Kizzy e feriu corporalmente a cineasta Liz Marins.
O pai de Liz, José Mojica Marins (conhecido por interpretar o personagem Zé do Caixão e ser um dos pioneiros do cinema nacional) manifestou sua indignação com o ocorrido e alegou publicamente que a agressão lhe recordou os tempos da ditadura.Ele acredita que se tivesse estado presente no evento, tal fato triste não teria acontecido. (Recentemente ele foi passou por uma delicada cirurgia, e por ordens médicas não podia sair de casa)






O estado de saúde de Kizzy já encontra-se estabilizado e aparentemente fora de perigo - embora ainda precise aguardar a opinião de médicos especializados e a alta do hospital onde está internado desde a agressão.Segundo foi contado por Liz, ele ainda tem dificuldades para abrir um dos olhos e perdeu alguns dentes - e está muito ferido corporalmente.
“Atos de covardia como este que sofremos, precisam ser denunciados e punidos por lei - tanto por quem foi vítima da violência, como também por aqueles que testemunharam tamanha bárbarie.Hoje fomos nós, amanhã pode ser você.” conta a cineasta Liz Marins.
“Tamanha violência vai contra tudo aquilo que defendo publicamente.Todos os anos realizo o
Dia dos Vampiros que é uma campanha que além do incentivo a doação de sangue tem como bandeiras públicas o combate ao preconceito, incentivo a diversidade e a produção cultural alternativa.Na hora, mal podia acreditar, que eu e meu amigo havíamos sido atacados com tamanha violência naquele local, onde sempre fui muito bem recebida e encontrava pessoas que simpatizavam com as idéias que defendo publicamente.”…”defendí meu amigo, como defenderia qualquer pessoa num momento como aquele.”complementa Liz Marins.
Infelizmente tamanha atrocidade foi cometida ao final do festejo do aniversário da cineasta, atriz e escritora quando seus convidados e amigos já haviam ido embora.Liz não sente-se a vontade e nem cultiva a fama de “baladeira” - saindo pouco para eventos e baladas assim devido a suas múltiplas ocupações profissionais.



Nós do Rede VAMP conhecemos a presença de espírito e a força pessoal de Liz Marins e temos certeza que logo ela estará recuperada e na ativa novamente.




Recentemente ela organizou mais uma edição do Dia dos VampiroS com o Cortejo dos VampiroS, participou de diversos programas de tv defendendo as causas e bandeiras do dia - e esteve presente na matéria do programa Mulheres exibido na última terça-feira.
SOBRE A CASA: A “Lôca” era uma respeitada e tradicional casa que recebe uma grande variedade de públicos desde apreciadores da música alternativa, do poprock e da cena GLBT paulistana - ao longo desta década.Até esta data, a casa cultivava uma imagem de segurança e de tolerância, de incentivo as artes e sempre teve intenso engajamento cultura.
No entanto, a partir do instante em que mantêm em seu quadro de funcionários, agressores e criminosos que covardemente e em grupo cometem um ato de violência desta envergadura contra alguém - a imagem da casa, do ambiente e dos seus produtores, ficou sevéramente abalada frente a todo público.E indignação é muito pouco para descrever o que é sentido neste momento…



O ato de violência de funcionários da casa contra o escritor Kizzy Ysattis e com a cineasta Liz Marins - não deve passar impune perante a sociedade e nem perante qualquer pessoa que tenha um mínimo de bom senso e de sensibilidade.


Se ontém duas pessoas engajadas com a produção cultural foram agredidas covardemente por integrantes da equipe da casa - os próximos a serem agredidos podem ser outros frequentadores.


A INDIGNAÇÃO TOMA CONTA DA CENA: Desde o amanhecer desta sexta feira quatro de setembro os diversos apreciadores dos trabalhos de Liz Vamp e de Kizzy vem utilizando os meios digitais como Orkut, Twitter, Blogs, Messengers e tantos outros - como importante ferramenta de denúncia e conscientização para a bárbarie ocorrida para com os dois amigos e renomados produtores culturais.Escritores, leitores, integrantes da Subcultura Vampyrica, produtores culturais e muitos outros estão bastante ativos e não deixarão tamanha violência ser esquecida ou ficar impúne.Até o presente momento, o clube “Lôca” permanece esquivo e ausente de depoimentos sobre o ocorrido.

27 julho 2009

Clube dos Imortais - Kizzy Ysatis

Olá amigos, a dica de hoje é de um livro que eu li e amei!
Abaixo a resenha do livro:
O Clube dos Imortais começa narrando a história, onde, um de seus principais personagens é o famoso escritor Álvares de Azevedo, e um dos locais citados é o Teatro Municipal de São Paulo, palco de uma história de amor eterno.
Em um baile de máscaras nos tempos imperiais, um pierrô apaixona-se por uma dama de máscara negra. Mas, no decorrer do baile, o pierrô tem uma grande decepção ao descobrir que aquela Dama não era o que aparentava e foge, triste, da festa a qual nunca fora convidado.

Muitos anos se passaram e um grupo de adolescentes começa a receber sinais de algo sobrenatural. São muitas as aventuras que Luciano e seus amigos passam para tentar desvendar este mistério.“Dessa forma, agarraram-se na fé que tinham um no outro. No entanto sabiam que estavam diante de insondáveis mistérios: um pesadelo quase real (...) e, ao entrar, um novíssimo enigma jazia sobre a mesa a esperá-los: a magnólia, outrora esmagada e destruída, aparecia agora em perfeito estado”.

Durante a história, Kizzy amarra todos os fatos perfeitamente bem, fazendo com que tudo se encaixe e faça sentido, embora totalmente inesperado. Qual seria a ligação entre o grupo de jovens, principalmente o garoto Luciano, e o baile de máscaras, Álvares de Azevedo e o pierrô? Luciano precisa fazer uma escolha. Seria ele o esperado?“Será que um momento mortal vale mais que uma vida imortal?...”.“O que vale mais? Uma eternidade vazia ou uma noite perfeita?”.Uma pausa para um suspiro será difícil em meio a 11 capítulos de puro encanto. Ah e não se esqueçam do vampiro Luar, ele é o principal desta história^^
Recomendadíssimo^^

Sobre o escritor
Kizzy Ysatis, de Clube dos Imortais – A nova quimera dos vampiros, nasceu na cidade de Santos, em 1977. Grande amante e conhecedor de mitos de vampiros e estudioso sobre a vida gótica e a subcultura. Também é apaixonado por poesias, desenhos e a história de sua cidade, juntamente com a cidade de São Paulo. Publicou vários contos e cursou Produção editorial até o penúltimo ano.
Em 2005, o romance Clube dos Imortais, foi agraciado com o prêmio Rachel de Queiroz, na Academia Brasileira de Letras e outorgado pela UBE/RJ – União Brasileira de Escritores.

24 julho 2009

Diário da Sibila Rubra - Kizzy Ysatis

Olá amigos! A dica de hoje é a de um livro espetacular, escrito por Kizzy Ysatis.
Abaixo a sinopse escrita por Cadorno Teles.

Um vampiro em busca dos segredos de um antigo diário secreto.
O diário conta as memórias de Elaine de Voltaire, uma sibila rubra como a bruxa que guarda os segredos. A mesma decide ler para o vampiro as lembranças de uma mítica Santa Catarina de outrora.
Ao primeiro olhar, o autor Kizzy Ysatis parece um ser extraporâneo, uma figura encantadora e insólita, de criatividade alucinada e erudita. O santista lembra um Lorde Byron moderno amalgamado com a veia poética de um Edgar Allan Poe ou um Lovecraft. Após trazer ao público, em sua estréia, o seu Clube dos Imortais – A Nova Quimera dos Vampiros, primeiro livro do gênero agraciado com o prêmio Rachel de Queiroz, traz sua nova obra, Diário da Sibila Rubra – O Retorno das Bruxas, um livro que aborda os segredos antigos do Paralelo Noturno, tendo como cenário a ilha de Santa Catarina.
Num romance de incrível qualidade literária, Kizzy faz de sua narrativa um exercício poético em meio à história, uma proposta intimista, da mesma forma que Virginia Woolf coloca como as escolhas de uma pessoa podem ocasionar conseqüências e a importância de saber lidar com elas.
A narrativa tem início nos dias atuais, quando o vampiro Luar invade a casa de Alessandra, a última sibila rubra, atrás de um velho diário. Como o livro possui um encanto que proíbe o vampiro de ler, a jovem bruxa decide lê-lo de uma vez naquela noite. E, assim, passamos ao cenário das primeiras décadas do século 20 para conhecer os segredos de uma família de bruxas, as sibilas rubras, sua chegada à ilha de Santa Catarina e os trágicos acontecimentos de que o vampiro foi coadjuvante.
Amor e morte são o mote desse livro, que nos leva a um quebra-cabeça instigante e estimulante, pelos segredos contido no diário da sibila Elaine. Diário da Sibila Rubra – O Retorno das Bruxas não pode ser considerado uma seqüência de Clube de Imortais, mas um marcante encaixe em que ambos os livros seguem uma trama sensível e misteriosa, que desvenda o mundo dos vampiros, lobisomens e bruxas pelas terras brasileiras.
Leitura obrigatória para os apaixonados pelo gênero terror como também para aqueles que gostam do estilo clássico à Machado de Assis.